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Inteligência Artificial nas Eleições de 2024

por 10 de setembro de 2023Sem comentarios

Inteligência artificial nas Eleições de 2024

O ano de 2024 será um momento crucial na história política global. Mais de quatro mil milhões de pessoas em todo o mundo terão a oportunidade de votar em presidentes, primeiros-ministros e outros líderes políticos. Países como os Estados Unidos, a Índia, a Grã-Bretanha, a Indonésia, o México e Taiwan verão as suas populações envolvidas em eleições cruciais. No entanto, o aspecto mais preocupante destas eleições não é tanto quem vai ganhar, mas sim o papel que a inteligência artificial generativa (IA) poderá desempenhar em todo o processo eleitoral.

Da era das notícias falsas ao advento da propaganda gerada pela IA

As eleições e a propaganda são as duas faces da mesma moeda, e a história está repleta de exemplos de desinformação e manipulação. Porém, o que diferencia as eleições de 2024 é a sofisticação da tecnologia envolvida. No passado, as campanhas de desinformação eram realizadas por seres humanos utilizando métodos tradicionais, como o boca a boca ou os meios de comunicação convencionais. Hoje, com o avanço dos modelos de inteligência artificial, notícias falsas podem ser geradas de forma mais convincente e em quantidades industriais. Mas como é que este cenário realmente mudará o panorama das eleições e da democracia?

Os desafios da quantidade e da qualidade na desinformação

A desinformação gerada pela IA apresenta dois tipos principais de desafios: quantidade e qualidade. Em termos de quantidade, imagine uma operação de desinformação realizada em grande escala, onde milhares ou mesmo milhões de mensagens são enviadas aos eleitores. Além disso, a capacidade da IA de produzir conteúdos hiper-realistas, como áudio, fotos ou vídeo, torna a qualidade da desinformação mais insidiosa e difícil de detetar. Tudo isso se torna ainda mais eficaz graças à precisão do microtargeting, que permite personalizar a propaganda para cada eleitor individual.

A confiança na democracia está em risco?

A Inteligência Artificial nas Eleições de 2024, face a estas novas dinâmicas, a confiança na democracia poderá ser desgastada. Os eleitores, já desencantados com a política, poderão tornar-se ainda mais cínicos e céticos, recusando-se a acreditar em qualquer informação. Contudo, é importante notar que influenciar a opinião pública é uma tarefa difícil, apesar dos enormes orçamentos gastos em propaganda. A investigação histórica sugere que mudar a opinião dos eleitores é mais difícil do que pensamos.

A importância da regulamentação e das contramedidas

Dado o risco inerente, várias empresas de IA estão a tomar medidas preventivas. Por exemplo, a OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, está trabalhando para monitorar seus modelos e detectar possíveis usos indevidos. Da mesma forma, grandes plataformas como Alphabet e Meta estão a tornar-se cada vez mais sofisticadas no reconhecimento e denúncia de contas suspeitas e conteúdos manipulados. No entanto, a regulamentação tem os seus limites. Plataformas como o TikTok são projetadas para promover a viralidade, e relaxar a supervisão em plataformas como o Twitter pode abrir a porta para mais abusos.

Para além do determinismo tecnológico: o ser humano permanece no centro

Apesar destas preocupações, a análise do Economist sugere uma nota de optimismo. A história ensinou-nos que cada nova forma de mídia e tecnologia não tem um impacto unilateral na sociedade. Os efeitos dos novos meios de comunicação têm sido amplamente debatidos e estudados, e o papel do indivíduo como intérprete activo da mensagem não pode ser subestimado. Ou seja, mesmo diante de inovações tecnológicas como a IA generativa, o ser humano continua sendo o ator principal, capaz de discernimento e escolha.

Concluindo, a Inteligência Artificial nas Eleições de 2024 representa sem dúvida uma nova variável no complexo mundo das eleições, a sua capacidade de minar os alicerces da democracia continua a ser um tema aberto ao debate. O futuro, como sempre, está nas mãos dos eleitores.

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