Inteligência artificial e Jornalismo
Il 6 settembre ha segnato l’inizio della XV edizione del Festival Internazionale dei Giornalisti del Mediterraneo, tenutosi ad Otranto. Uno dei temi cardine del festival era l’inteligência artificial (IA) e il suo impatto sul giornalismo. Con l’avanzare dell’automazione nelle redazioni, cresce la preoccupazione che l’IA possa sostituire, almeno parzialmente, il lavoro umano, compromettendo l’integrità dell’informazione. Quindi, che futuro attende il giornalismo nell’era dell’IA?
Inteligência Artificial e a Crise da Verdade
Cosimo Accoto, filósofo tecnológico afiliado ao MIT, abriu um debate sobre o papel da verdade neste novo panorama. Se antes uma fotografia era considerada um símbolo da realidade, hoje a IA pode gerar imagens tão realistas que nos enganam. O desafio diz respeito não apenas às imagens, mas também aos textos, outrora uma prerrogativa humana exclusiva. Isto implica que a IA pode alterar não só a nossa percepção da realidade, mas também o nosso conceito de verdade.
Lei, Responsabilidade e IA
Giulio de Simone, professor de direito penal, abordou o delicado tema da responsabilidade legal das notícias falsas numa era de IA avançada. É complicado atribuir culpas quando uma máquina toma decisões independentes. A única forma de resolver este problema poderá ser criar “máquinas que controlem máquinas”, garantindo assim algum tipo de controlo de qualidade automatizado.
O Humano e a Máquina: Uma Coexistência Possível?
Stefano Cristante, sociólogo da comunicação, sublinhou que o mundo do jornalismo deve inevitavelmente adaptar-se à IA. Já hoje, ignorar a presença generalizada da IA é imprudente; amanhã pode ser perigoso. O objectivo deveria ser controlar a “criatividade generativa” das máquinas, para que o elemento humano não seja excluído.
Jornalismo, Justiça e Inteligência Artificial
Na entrevista final, o vice-ministro da Justiça, Francesco Paolo Sisto, discutiu a difícil relação entre justiça, verdade e o papel do jornalista na era da IA. Estas questões são particularmente relevantes à luz das recentes reformas jurídicas e dos crescentes desafios colocados pela IA ao sistema jurídico e mediático.
Conclusão: um novo revisor para a era digital
Se na história da comunicação escrita o revisor desempenhou um papel crucial na garantia da qualidade da informação, hoje deparamo-nos com a necessidade de um “revisor 2.0”, capaz de navegar nas águas complexas da IA. Tal como na transição da civilização oral para a escrita, também hoje somos chamados à inovação cultural que nos permite enfrentar novos desafios sem ficarmos sobrecarregados.
La discussione sull’IA e il suo impatto sul giornalismo è più attuale che mai. Ognuno di noi, dal giornalista al legislatore, ha la responsabilità di comprendere e modellare questo cambiamento, assicurando che l’inteligência artificial sia un alleato piuttosto che un avversario nel nostro impegno costante verso un’informazione precisa e imparziale.